Hoje, em conversa com uma amiga, relembrei que o tempo passa cada vez mais depressa.
Ainda ontem parecia que eu tinha 20 anos, e daqui a pouco lá vem o meu aniversário de novo. E pior, daqui a pouco passa mais uma década! O engraçado é que interiormente me sito ainda nos 20s...
E aí relembrei de tantas coisas que já gostava de ter feito, e que invariávelmente vou adiando. Parece que toda a minha vida foi assim, adiar, esperar. E para quê? Daqui a pouco tenho 80 anos (se tiver a sorte de chegar lá), e o que vivi realmente? No ano passado tinha decidido que quando chegasse mais um aniversário, desta vez a celebração da passagem de mais uma década, faria algo especial! Nem estou falando em matéria de festa, mas EU. Fazer algo. Sozinha até. Algo como no filme "Eat. Pray. Love." Se já decidi o que fazer? Nop!! E há coisas que têm de ser organizadas com antecedência, mas... nem consigo pensar em algo "especial" o suficiente...
Por uma vez na vida gostava de fazer algo, viver algo que me faça sair da minha zona de conforto. Pronto, não sejamos tão dramáticos, nem pensar que faço paraquedismo, bungee-jumping ou outras coisas do gênero, pois esse tipo de coisas nem morta faço. Mas gostava de me redescobrir.
Se tivesse dinheiro, adorava viajar pela Irlanda. Mesmo um tour pela Republica da Irlanda. Podia ser que, tal como aconteceu com a Holly, eu entrasse num bar e me cantassem a "Galway Girl"... :)
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| Cena do filme "PS: I Love You" |
Claro que também iria a Galway, Kildare, e tantos outros sítios.
Depois, claro, teria de passar por Glastonbury, no UK. E se tivesse tempo, passaria pela Escócia, Wales... Enfim, teria muito para ver.
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| Vista de Glastonbury desde Tor. |
Outra coisa que também sempre sonhei em fazer seria um cruzeiro. Não me importava muito para onde fosse, dessde que durasse no mínimo uma semana. :) Até podia ser aquele que recria o Titanic, onde os passageiros até se vestem de acordo com a época. Isso sem, seria bestial! (Desde que não afundasse como o verdadeiro...)
Enfim... Sonhos, sonhos...
O tempo passa, vamos-nos acostumando, e acabamos por ficar nos sonhos.
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