segunda-feira, 28 de março de 2011

Novos caminhos


"Deusa Brighid"- Imagem retirada do Google.

E eis que me tornei uma "flame keeper". E o que é isto, perguntarão vocês? Bem, há uma tradição antiga que em Kildare há uma chama que nunca se apaga, pois 19 sacerdotizas cuidam dessa chama todos os dias (uma por dia). E reza a lenda que no vigésimo dia, é a própria Brighid que cuida da chama. Ora acontece que por muitos e muitos anos, essa tradição manteve-se, até que, como aconteceu com muitos Deuses e tradições pagãs, aqui também houve uma "cristianização". Ou seja, a Deusa foi transformada em Santa, as sacerdotizas em monjas, e por cima do templo foi construida uma abadia. E há uns anos, essa chama foi reacendida.
Bem, não sei explicar como nem porquê, mas como já aqui escrevi antes, mas Brighid tocou-me. Há uma afinidade cada vez maior, e por acaso (ou não), achei o Ord Brighideach, onde há vários grupos de 19 pessoas, de imensos países (se bem que desconfio que sou a única portuguesa por lá), que continuam a tradição. De 20 em 20 dias cuidam da chama de Brighid. A minha primeira vez será no dia 2 de Abril. Não vejo a hora....  :-)
Também, e durante o processo, conheci uma sacerdotiza linda, que vive em Glastonbury, dedicada ela também a Brighid. Um dia coloco por cá uma foto dela, para verem. Será que o mestre finalmente apareceu..?  ;-)

terça-feira, 22 de março de 2011

Lindo....

Ora aqui está uma excelente ideia, que um dia, quando eu tiver a minha dreamhouse, colocarei em prática, de certezinha. Não está excelente? Eheheh!

"Visiting Witches, please park your broomsticks here"


segunda-feira, 14 de março de 2011

Selinho


Hoje recebi um selinho do blog Clareira Oculta, que agraciava este simples blog com o award "Stylish Blogger", com o qual me sinto muito honrada. E uma "condição" para receber este lindo award é colocarmos no nosso blog 7 coisas aleatórias sobre nós. Bem, vamos lá a ver....

1- Sou procrastinadora. Adio quase tudo, e geralmente começo qualquer coisa com grande vontade, mas nunca termino. Bad, I know...

2- Adoro florestas. Sinto-me em casa no meio de árvores. Já ir à praia, tipo foca, não me diz nadinha.

3- Sou gulosa.  :p  E o meu vicio vai para as sobremesas.

4- Adoro ver séries com o chamado humor inglês. Também adoro filmes musicais dos anos 40/50.

5- Não gosto do meu corpo. Tenho alguns (mts) kilos a mais, e geralmente deprimo-me por esse facto. Não faço dieta devido ao ponto 1...  ;-)

6- Adoro a pronuncia irlandesa, tal como a música. Ok, gosto de tudo da irlanda, eheh.

7- Por vezes, quando estou mais em baixo, queixo-me (para mim mesma) que os meus amigos não me dão valor, mas quando o demonstram e mo dizem, não consigo acreditar, acho sempre que estão a ser só simpáticos...


E pronto, já me "confessei", lol.
Agora tenho de agraciar mais 15 blogs com este selinho. Bem, duvido que tantas pessoas me leiam, mas vou mandar ao blog Rios & Oceanos. Mais tarde mandarei a mais bloguinhos.
Então é tudo por hoje. Obrigada pelo award Mr Araujo, e por tudo o resto.  :)
Blessings ***

quarta-feira, 9 de março de 2011

Pano para mangas...


É indiscutível que cada país tem a sua cultura e o seu modo de pensar. Assim como há pessoas que têm personalidades diferentes, também há culturas diferentes. O que é normal. E aceitável. O complicado parece ser aceitarmos o modo de vida do nosso vizinho, pois não é igual ao nosso…
Desde que tenho acesso à net que tenho vindo a aprender novas coisas e novos modos de vida que existem por aí. E se no início ainda fiquei meio “chocada” com algumas coisas que aprendi, nesta altura já nada me surpreende. Sério. Sou seguidora de alguns blogs americanos. E hoje achei mais um que gostei imenso, e mais uma vez deu-me para pensar… Ora este blog é lindo (pensavam que eu ia criticar, era? lol), e fala de uma realidade crescente nos EUA, o das SAHM (stay at home moms), vulgo “donas de casa”. Mas não donas de casa que o são obrigadas, no no. Donas de casa porque o escolhem ser. E reconheço que esta escolha levanta alguns sobrolhos a muito boa gente.
Há sempre a ideia que quem está em casa não faz nada. Bem, não sei se é do meu espírito contraditório, mas sempre escolhi coisas que a maioria das pessoas não escolheria. Sempre disse que preferiria as cesarianas aos partos normais (e claro que me bombardearam com “é o caminho mais fácil, mulher que é mulher tem de ter partos normais”), sempre defendi a liberalização do aborto e eutanásia (mais um choque para quem me lia/ouvia), e mais tarde, depois de algumas peripécias, assumi-me como dona de casa, e isto sem culpa ou vergonha.
Sim, porque quando encontramos amigos ou conhecidos, vem sempre à baila o “Então o que fazes?”. E, ao ouvirem ”Estou em casa”, há sempre caras estranhas, como se tivessemos dito que somos extra-terrestres,  e o assunto acaba por ali. E nós é que acabamos por ficar cheias de vergonha, como se fossemos inferiores. Mas porque haveríamos de ter vergonha de cuidar dos nossos filhos em vez de os obrigar a acordar às seis da manhã para outros terem de cuidar deles? Ou de estar em casa a cuidar de coisas tão simples como as refeições ou cuidar da roupa? Pode parecer para algumas pessoas algo redundante, mas não o é. Não há horários, o que significa que estamos “de serviço” desde que acordamos até quando nos vamos deitar. E isto é verdade principalmente para quem tem filhos pequenos…
Até foi realizado um estudo que prova que ficar em casa é um equivalente a ter dois traballhos  a tempo inteiro. Também tenho as minhas teorias sobre educação, e a crescente falta de respeito pelos pais, educadores e afins. Se antes havia um exagero de disciplina por parte dos professores, hoje em dia há uma total rebeldia por parte dos alunos, e a aparente falta de atitude por parte dos professores, porque se derem um estalo numa criancinha ainda são capazes de levar uma coça dos pais. Mas o que é isto?? Sempre ouvi dizer que nem 8 nem 80 e realmente tem de haver um equilibrio.
Talvez por isso me sinta tão atraida pelos anos 40/50. Não sou perfeita, longe disso…. Mas tenho o direito de escolher onde quero aplicar a minha liberdade, e sinceramente, a esta altura do campeonato, já nem me importo com a opinião alheia… Quero é ser feliz, que daqui a pouco estou com mais um ano na “bagageira”, e o tempo passa demasiado depressa…..

segunda-feira, 7 de março de 2011

Porque será que por mais que goste de mim (interiormente), há dias que nem suporto olhar-me no espelho...?

quarta-feira, 2 de março de 2011

Mosquitinhos...

Sabem aqueles mosquitinhos que zumbem e zumbem, e andam sempre de roda, e nunca se calam, parece que temos mel? Pois há pessoas que são assim. Chatinhas que só....... Não é que façam mal, mas tanto zumbem que chateiam. E não percebo. Será que não se tocam, ou são tão chatas e inseguras, que só estão bem vampirizando a energia dos outros, e nem se apercebem do ridiculas que são? E depois andam com joguinhos, que são tão bonzinhos, que adoram toda a gente... Bem, se eles próprios acreditam nisso, então quem sou eu para desacreditar, né?!
Mas tenho uma boa solução. Ignorar. Sim, porque muitos desses jogos passam por se fingirem amigos de toda a gente, até de nós, que já deixámos bem claro que estamos a nos c...r para eles. E depois são vistos como os santos que nunca pensam mal de ninguém. Right!! Mas a máscara um dia cai, e nem toda a gente aguenta tanta conversa parva durante tanto tempo... Sim, porque esses mosquitinhos depressa se tornam em lapas, que assim que arranjam um lugarzinho, nunca mais desgrudam, cruzes!!
Hey, não é por eu ignorar a pessoa/situação que não me apeteça falar disso, né?  Lol.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Elizabethtown



E porque há filmes que nos tocam...
Este filme comecei a vê-lo porque não tinha mais filmes interessantes na altura que me interessassem. E com o tempo apercebi-me da pérola que tinha à minha frente. Um pouco da história: Drew (Orlando Bloom) está a ter um dia péssimo. Não só é despedido por ter feito um producto que leva a firma onde trabalha a perder biliões de dólares, como recebe a notícia da morte do seu pai, de quem ele tinha se distanciado nos últimos anos. É então incumbido pela mãe de ir buscar o corpo do pai à sua terra natal (adivinharam: Elizabethtown), para ser cremado e trazido para onde ele vivia actualmente. Mas essa viagem que era só um adiar das suas próprias intenções (de se suicidar depois), tornou-se numa viagem de (re)descoberta da vida e do amor. É um filme intenso, e ao mesmo tempo engraçado e adorável. Pessoalmente, a minha parte favorita, é a partir do momento que ele e Claire se conhecem. Adorei como ficaram uma noite inteira ao telefone, conversando sobre tudo e nada. E depois decidem encontrar-se a meio-caminho, nunca largando o telemóvel, e vão ver o Sol nascer. Mas principalmente a última parte do filme, que ela lhe dá um mapa para ele fazer a viagem de volta para casa, de carro, com o pai (viagem essa que eles tinham combinado fazer anos atrás). Mapa esse que tinha sido planeado ao pormenor. Com Cds para cada troço do caminho, fotos, frases... Foi adorável e gesto, e principalmente como termina. Mas aí têm de ver o filme, também não posso contar tudo!! Eheh! 
E acabamos por pensar: Primeiro, amores assim são raros e devemos agarrar. Depois, é muito fácil adiarmos as coisas. Acabamos por deixar de passear ou viajar com quem queremos, pois pensamos sempre que o amanhã existe. E depois é tarde demais... Mas principalmente, antes de conhecermos seja quem for, temos de nos conhecer a nós próprios. De termos tempo para estarmos sozinhos, de nos redescobrirmos e reencontrarmos. Só assim temos clareza suficiente para vivermos plenamente.
é, hoje estou muito filosófica.............  ;-p
Bom fim de semana.